sexta-feira, 13 de maio de 2011

 ENERGIA TERMOELETRICA


A usina termoelétrica é uma instalação industrial que serve para gerar energia através da queima de combustíveis fósseis.
Essas usinas funcionam da seguinte maneira:
Primeiramente aquece-se uma caldeira com água, essa água será transformada em vapor, cuja a força irá movimentar as pás de uma turbina que por sua vez movimentará um gerador.
Uma maneira de se aquecer o caldeirão é através da queima de combustíveis fósseis (óleo, carvão, gás natural). Após a queima eles são soltos na atmosfera causando grandes impactos ambientais.
Uma outra maneira de aquecimento é utilizando a energia nuclear, através de reações nucleares como a quebra (fissão) do urânio.
Usina Nuclear é um tipo de usina termoelétrica.
Usina Nuclear é um tipo de usina termoelétrica.
Após o vapor ter movimentado as turbinas ele é enviado a um condensador para ser resfriado e transfomado em água líquida para ser reenviado ao caldeirão novamente, para um novo ciclo. Esse vapor pode ser resfriado utilizando água de um rio, um lago ou um mar, mas causa danos ecológicos devido ao aquecimento da água e consequentemente uma diminuição do oxigênio. Outra maneira de resfriar esse vapor é utilizando água armazenada em torres, por sua vez esta água é enviada em forma de vapor a atmosfera, alterando o regime de chuvas.
Um dos maiores problemas das usinas termoelétricas é a grande contribuição que elas têm com o aquecimento global através do efeito estufa e de chuvas ácidas, devido a queima de combustíveis. No caso das usinas termoelétricas de Angra dos Reis que usam como fonte de calor energia nuclear, além da poluição térmica ainda existe o problema do lixo atômico.
Mas estas usinas não têm só desvantagens, as vantagens delas é que podem ser construídas próximas a centros urbanos, diminuindo as linhas de transmissões e desperdiçando menos energia.

http://www.infoescola.com/fisica/usina-termoeletrica/
Devido à diferente natureza dos eventos, é melhor dividi-los em acidentes “nucleares” e "de radiação”. Um exemplo de acidente nuclear pode ser aquele no qual o núcleo do reator é danificado, tal como em Three Mile Island, enquanto um acidente de radiação pode ser um evento de acidente de Medicina Nuclear, onde um trabalhador derruba a fonte de radiação (a substância radioativa: o radionucleotídeo) num rio. Estes acidentes de radiação, tais como aqueles envolvendo fontes de radiação, como os radionucleotídeos usados para a elaboração de radiofármacos, frequentemente têm tanta ou mais probabilidade de causar sérios danos aos trabalhadores e ao público quanto os bem conhecidos acidentes nucleares, possivelmente porque dispositivos de Tomografia por emissão de positrões (PET), a cintilografia e a radioterapia (braquiterapia), designadamente, estão presentes em muitos dos hospitais e o público em geral desconhece seus riscos. Foi o caso, por exemplo, do acidente radiológico de Goiânia, Brasil.
Acidentes de radiação são mais comuns que acidentes nucleares, e são freqüentemente de escala limitada. Por exemplo, no Centro de Pesquisa Nuclear de Soreq, um trabalhador sofreu uma dose que era similar à mais alta dose sofrida por um trabalhador no local do acidente nuclear de Chernobil no primeiro dia. Porém, devido ao fato de que a fonte gama não era capaz de passar o invólucro de concreto de dois metros de espessura, ela não foi capaz de ferir muitos outros.



Acidente radioativo em Chernobyl


Os impactos do acidente em Chernobyl ainda preocupam autoridades e ambientalistas.

No ano de 1986, os operadores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, realizaram um experimento com o reator 4. A intenção inicial era observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia. Contudo, para que o teste fosse possível, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensáveis. Foi nesse momento que uma enorme tragédia nuclear se desenhou no Leste Europeu.

Entre outros erros, os funcionários envolvidos no episódio interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator. Com isso, mesmo operando com uma capacidade inferior, o reator entrou em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido. Em poucos instantes a formação de uma imensa bola de fogo anunciava a explosão do reator rico em Césio-137, elemento químico de grande poder radioativo.

Com o ocorrido, a usina de Chernobyl liberou uma quantidade letal de material radioativo que contaminou uma quilométrica região atmosférica. Em termos comparativos, o material radioativo disseminado naquela ocasião era assustadoramente quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial. Por fim, uma nuvem de material radioativo tomava conta da cidade ucraniana de Pripyat.

Ao terem ciência do acontecido, autoridades soviéticas organizaram uma mega operação de limpeza composta por 600 mil trabalhadores. Nesse mesmo tempo, helicópteros eram enviados para o foco central das explosões com cargas de areia e chumbo que deveriam conter o furor das chamas. Além disso, foi necessário que aproximadamente 45.000 pessoas fossem prontamente retiradas do território diretamente afetado.

Para alguns especialistas, a dimensões catastróficas do acidente nuclear de Chernobyl poderiam ser menores caso esse modelo de usina contasse com cúpulas de aço e cimento que protegessem o lugar. Não por acaso, logo após as primeiras ações de reparo, foi construído um “sarcófago” que isolou as ruínas do reator 4. Enquanto isso, uma assustadora quantidade de óbitos e anomalias indicava os efeitos da tragédia nuclear.

Buscando sanar definitivamente o problema da contaminação, uma equipe de projetistas hoje trabalha na construção do Novo Confinamento de Segurança. O projeto consiste no desenvolvimento de uma gigantesca estrutura móvel que isolará definitivamente a usina nuclear de Chernobyl. Dessa forma, a área do solo contaminado será parcialmente isolada e a estrutura do sarcófago descartada.

Apesar de todos estes esforços, estudos científicos revelam que a população atingida pelos altos níveis de radiação sofre uma série de enfermidades. Além disso, os descendentes dos atingidos apresentam uma grande incidência de problemas congênitos e anomalias genéticas. Por meio dessas informações, vários ambientalistas se colocam radicalmente contra a construção de outras usinas nucleares.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola




Acidente com Cesio- 137
Um dos maiores acidentes com o isótopo Césio-137 teve início no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia, Goiás. O desastre fez centenas de vítimas, todas contaminadas através de radiações emitidas por uma única cápsula que continha césio-137.
O instinto curioso de dois catadores de lixo e a falta de informação foram fatores que deram espaço ao ocorrido. Ao vasculharem as antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia (também conhecido como Santa Casa de Misericórdia), no centro de Goiânia, tais homens se depararam com um aparelho de radioterapia abandonado. Então tiveram a infeliz ideia de remover a máquina com a ajuda de um carrinho de mão e levaram o equipamento até a casa de um deles.
O maior interesse dos catadores era o lucro que seria obtido com a venda das partes de metal e chumbo do aparelho para ferros-velhos da cidade. Leigos no assunto, não tinham a menor noção do que era aquela máquina e o que continha realmente em seu interior. Após retirarem as peças de seus interesses, o que levou cerca de cinco dias, venderam o que restou ao proprietário de um ferro-velho.
O dono do estabelecimento era Devair Alves Ferreira que, ao desmontar a máquina, expôs ao ambiente 19,26 g de cloreto de césio-137 (CsCl), um pó branco parecido com o sal de cozinha que, no escuro, brilha com uma coloração azul.
Ele se encantou com o brilho azul emitido pela substância e resolveu exibir o achado a seus familiares, amigos e parte da vizinhança. Todos acreditavam estar diante de algo sobrenatural e alguns até levaram amostras para casa. A exibição do pó fluorescente decorreu 4 dias, e a área de risco aumentou, pois parte do equipamento de radioterapia também fora para outro ferro-velho, espalhando ainda mais o material radioativo.
Algumas horas após o contato com a substância, vítimas apareceram com os primeiros sintomas da contaminação (vômitos, náuseas, diarreia e tonturas). Um grande número de pessoas procurou hospitais e farmácias clamando dos mesmos sintomas. Como ninguém fazia ideia do que estava ocorrendo, tais enfermos foram medicados como portadores de uma doença contagiosa. Dias se passaram até que foi descoberta a possibilidade de se tratar de sintomas de uma Síndrome Aguda de Radiação.
Somente no dia 29 de setembro de 1987, após a esposa do dono do ferro-velho ter levado parte da máquina de radioterapia até a sede da Vigilância Sanitária, é que foi possível identificar os sintomas como sendo de contaminação radioativa.
Os médicos que receberam o equipamento solicitaram a presença de um físico nuclear para avaliar o acidente. Foi então que o físico Valter Mendes, de Goiânia, constatou que havia índices de radiação na Rua 57, do Setor Aeroporto, bem como nas suas imediações. Diante de tais evidências e do perigo que elas representavam, ele acionou imediatamente a Comissão Nacional Nuclear (CNEN).
O ocorrido foi informado ao chefe do Departamento de Instalações Nucleares, José Júlio Rosenthal, que se dirigiu no mesmo dia para Goiânia. No dia seguinte a equipe foi reforçada pela presença do médico Alexandre Rodrigues de Oliveira, da Nuclebrás (atualmente, Indústrias Nucleares do Brasil) e do médico Carlos Brandão da CNEN. Foi quando a secretaria de saúde do estado começou a realizar a triagem dos suspeitos de contaminação em um estádio de futebol da capital.
A primeira medida tomada foi separar todas as roupas das pessoas expostas ao material radioativo e lavá-las com água e sabão para a descontaminação externa. Após esse procedimento, as pessoas tomaram um quelante denominado de “azul da Prússia”. Tal substância elimina os efeitos da radiação, fazendo com que as partículas de césio saiam do organismo através da urina e das fezes.
As remediações não foram suficientes para evitar que alguns pacientes viessem a óbito. Entre as vítimas fatais estava a menina Leide das Neves, seu pai Ivo, Devair e sua esposa Maria Gabriela, e dois funcionários do ferro-velho. Posteriormente, mais pessoas morreram vítimas da contaminação com o material radioativo, entre eles funcionários que realizaram a limpeza do local.
O trabalho de descontaminação dos locais atingidos não foi fácil. A retirada de todo o material contaminado com o césio-137 rendeu cerca de 6000 toneladas de lixo (roupas, utensílios, materiais de construção etc.). Tal lixo radioativo encontra-se confinado em 1.200 caixas, 2.900 tambores e 14 contêineres (revestidos com concreto e aço) em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás, onde deve ficar por aproximadamente 180 anos.
No ano de 1996, a Justiça julgou e condenou por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) três sócios e funcionários do antigo Instituto Goiano de Radioterapia (Santa Casa de Misericórdia) a três anos e dois meses de prisão, pena que foi substituída por prestação de serviços.
Atualmente, as vítimas reclamam da omissão do governo para a assistência da qual necessitam, tanto médica como de medicamentos. Fundaram a Associação de Vítimas contaminadas do Césio-137 e lutam contra o preconceito ainda existente.
O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.

Por Líria Alves
Graduada  em Química
Equipe Brasil Escola

Acidente radioativo em Fukushima

O acidente em uma central nuclear na cidade de Fukushima, no Japão, após o forte terremoto que atingiu o país na sexta-feira, foi classificado como de nível 4 na Escala Internacional de Eventos Nucleares, que vai de 0 a 7. A classificação é a terceira mais alta já concedida, ficando atrás apenas do acidente em Three Mile Island, nos Estados Unidos, em 1979 (nível 5) e de Tchernobil, em 1986 (grau 7).
A classificação 4 qualifica acidentes "com consequências de alcance local", segundo documentos da AIEA (Agência internacional de Energia Atômica).
O termo anomalia é utilizado para o nível 1 e, incidente, para os níveis 2 e 3. O nível 4 é o pior até o momento no Japão, de acordo com a Agência japonesa de Segurança Nuclear e Industrial.
O reator Daiichi 1, ao norte da capital Tóquio, começou a vazar radiação depois que o terremoto de magnitude 8,9 causou um tsunami, prontamente levantando temores de um derretimento nuclear. O sistema de resfriação do reator nuclear falhou após os tremores, causando uma explosão que rompeu o telhado da usina.
O governo insistiu que os níveis de radiação eram baixos. Segundo a agência de notícias japonesa Jiji, três trabalhadores sofreram de exposição radioativa perto da usina de Fukushima.
Esta foi a primeira vez que o Japão confrontou uma ameaça significativa de radiação desde o maior pesadelo de sua história, uma catástrofe exponencialmente pior: os ataques com bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, em 1945, que resultaram em mais de 200 mil mortes.
As autoridades afirmam que os níveis de radiação em Fukushima estavam elevados antes da explosão. Em determinado momento, a usina estava liberando a cada hora a quantidade de radiação uma pessoa normalmente absorve do ambiente em um ano.

Editoria de Arte/Folhapress
Usina Nuclear de Fukushima
BAIXO RISCO
Apesar disso, especialistas afirmaram que as fotos de uma névoa sobre a usina sugerem que apenas pequenas porções de radiação foram liberadas, como parte das medidas para assegurar a estabilidade do reator, muito diferente das nuvens radioativas que saíram de Tchernobil, na Ucrânia, quando houve a explosão.
"A explosão no grupo de geradores número 1 da usina nuclear de Fukishima, no Japão, que ocorreu hoje, não será uma repetição do desastre nuclear de Tchernobil," disse Valeriy Hlyhalo, vice-diretor do centro de segurança nuclear Tchernobil.
Ele disse à agência de notícias Interfax que reatores japoneses são melhor protegidos do que os de Tchernobil, onde pouco mais de 30 bombeiros foram mortos na explosão. Pior acidente nuclear civil da história, Tchernobil também causou a morte de milhares de pessoas, que adoeceram devido à radiação.
"Além disso, esses reatores são desenhados para trabalhar em uma zona altamente sísmica, embora o que aconteceu vá além do impacto que as usinas foram projetadas para resistir," afirmou Hlyhalo.
"Portanto, as consequências não devem ser tão sérias quanto foram após o desastre nuclear de Tchernobil."

Editoria de Arte/Folhapress
Escala de Avaliação de Acidentes Nucleares
IODO
Autoridades japonesas disseram neste sábado que o núcleo do reator estava intacto, e que água do mar seria jogada no reator que esta vazando para resfriá-lo e reduzir a pressão na unidade, um comunicado que deve acalmar os temores de um acidente nuclear.
Especialistas disseram que é crucial assegurar que o recipiente de aço do reator não tenha sido afetado pela explosão ou pelo terremoto.
"Se o recipiente de pressão, que comporta de verdade o combustível nuclear... se ele estava para explodir, é basicamente o que aconteceu em l, você terá uma liberação enorme de material radioativo," afirmou o professor Paddy Regan, físico nuclear da Universidade Surrey, no Reino Unido.
O governo do Japão avisou aos agentes de inspeção nuclear da ONU (Organização das Nações Unidas) que estão preparando uma distribuição de iodo às pessoas que moram perto das usinas nucleares afetadas pelo terremoto de sexta-feira, segundo a agência da ONU, em Viena.
O iodo pode ser usado para ajudar na proteção contra câncer na tireóide, para o caso exposição radioativa em um acidente nuclear.
Após o desastre de Tchernobil, milhares de casos de câncer de tireóide foram registrados em crianças e adolescentes, expostas no momento do acidente. Mais casos são esperados.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) anunciou ainda que o risco para a saúde pública do vazamento de radiação no Japão parece ser "muito baixo", mas que a rede da OMS de peritos médicos estava pronta para ajudar se for solicitado.
"Neste momento parece ser o caso que o risco para a saúde pública é provavelmente muito baixo. Entendemos que a radiação que escapou da planta é muito pequena em quantidade," disse o porta-voz da organização, Gregory Hartl.
Fonte: Folha.com

ENERGIA HIDRELÉTICA


Esquema de funcionamento de uma hidrelétrica
A energia hidrelétrica é a obtenção de energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico de um rio. Para que esse processo seja realizado é necessária a construção de usinas em rios que possuam elevado volume de água e que apresentem desníveis em seu curso.

A força da água em movimento é conhecida como energia potencial, essa água passa por tubulações da usina com muita força e velocidade, realizando a movimentação das turbinas. Nesse processo, ocorre a transformação de energia potencial (energia da água) em energia mecânica (movimento das turbinas). As turbinas em movimento estão conectadas a um gerador, que é responsável pela transformação da energia mecânica em energia elétrica.

Normalmente as usinas hidrelétricas são construídas em locais distantes dos centros consumidores, esse fato eleva os valores do transporte de energia, que é transmitida por fios até as cidades.

A eficiência energética das hidrelétricas é muito alta, em torno de 95%. O investimento inicial e os custos de manutenção são elevados, porém, o custo do combustível (água) é nulo.

Itaipu, a maior hidrelétrica do mundo
Atualmente, as usinas hidrelétricas são responsáveis por aproximadamente 18% da produção de energia elétrica no mundo. Esses dados só não são maiores pelo fato de poucos países apresentarem as condições naturais para a instalação de usinas hidrelétricas. As nações que possuem grande potencial hidráulico são os Estados Unidos, Canadá, Brasil, Rússia e China. No Brasil, mais de 95% da energia elétrica produzida é proveniente de usinas hidrelétricas.

Apesar de ser uma fonte de energia renovável e não emitir poluentes, a energia hidrelétrica não está isenta de impactos ambientais e sociais. A inundação de áreas para a construção de barragens gera problemas de realocação das populações ribeirinhas, comunidades indígenas e pequenos agricultores. Os principais impactos ambientais ocasionados pelo represamento da água para a formação de imensos lagos artificiais são: destruição de extensas áreas de vegetação natural, matas ciliares, o desmoronamento das margens, o assoreamento do leito dos rios, prejuízos à fauna e à flora locais, alterações no regime hidráulico dos rios, possibilidades da transmissão de doenças, como esquistossomose e malária, extinção de algumas espécies de peixes.
 FONTE:
http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm
FUSÃO
Fusão é o processo de colidir dois átomos propositalmente para formar um terceiro, mais pesado. A reação libera energia e, dependendo de quais forem os reagentes, um nêutron livre
CONDIÇÕES PARA OCORRER
Dois átomos não colidem naturalmente porque seus campos eletromagnéticos se repelem. Só pressão e temperatura altíssimas conseguem fazer com que elétrons se dispersem do núcleo, facilitando a colisão. Esse processo só ocorre naturalmente em estrelas, como o Sol
ENERGIA GERADA
6 g de hidrogênio, o elemento químico mais usado na fusão, geram 127 x 1023 MeV, o suficiente para abastecer uma casa com quatro pessoas por 156 dias HISTÓRICO A fusão começou a ser estudada na década de 1930, e, nos anos seguintes, as pesquisas tinham a intenção de criar armamentos militares, que só começaram a ser testados nos anos 1950. Na mesma década, a tecnologia começou a ser estudada para a produção de energia, o que continua até hoje
USOS
Atualmente, seu uso mais notável é na produção de bombas de hidrogênio, um tipo de bomba nuclear. No futuro, servirá, principalmente, para produzir energia de forma mais eficiente e limpa que a fissão
É LIMPA?
Sim. Na reação de fusão mais fácil de ser realizada, a do hidrogênio, dois isótopos (átomos com o mesmo elemento, mas número diferente de nêutrons) se unem para formar um atómo de hélio, gás inerte e não-radioativo

FISSÃO

Fissão é o processo de forçar a divisão de um átomo para formar dois outros, mais leves. A reação também libera energia e um nêutron livre
CONDIÇÕES PARA OCORRER
A fissão ocorre na natureza a temperatura e pressão ambientes - como as minas de urânio do Gabão, que funcionaram como um reator natural de fissão há 2 bilhões de anos. Há teorias de que a fusão também possa ser realizada a frio, mas elas ainda são consideradas especulação
ENERGIA GERADA
6 g de urânio, elemento mais usado na fissão, rendem 0,520 x1023 MeV, equivalente ao abastecimento de uma casa com quatro pessoas durante um dia
HISTÓRICO
Também começou a ser pesquisada na década de 1930 e depois passou a ser estudada para uso militar. Daí surgiram as atômicas de Hiroshima e Nagasaki. Em 1957, foi inaugurado o primeiro reator de fissão nuclear para gerar energia
USOS
Já é usada para a produção de energia, embora o lixo radioativo seja considerado um problema. Também é usada para a fabricação de bombas nucleares, como as da II Guerra Mundial e as atuais, de países como a Coréia do Norte
É LIMPA?
Não. Quando um átomo de urânio é dividido, ele pode gerar quaisquer dois elementos (desde que o peso dos dois somados seja igual ao do urânio). Isso inclui os altamente tóxicos e radioativos (como o bário), que não podem ser liberado no ambiente, exigindo armazenamento especial
ois somados seja igual ao do urânio). Isso inclui os altamente tóxicos e radioativos (como o bário), que não podem ser liberado no ambiente, exigindo armazenamento especial.
retirado de :
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-fusao-e-fissao-nuclear